Há alguns anos uma equipe de botânicos, desejando realizar uma experiência muito especial, se dirigiu à região dos Alpes à procura de novas espécies de flores.
Depois de muitos dias de pesquisa, através de binóculos, eles encontraram uma flor extremamente rara, com valor incalculável para a ciência.
Porém, havia uma dificuldade. Ela estava na parte inferior de uma encosta muito inclinada. Para pegá-la, alguém precisaria descer amarrado a uma corda. Era, sem dúvida, uma tarefa de certo risco.
Buscando pelas redondezas os botânicos encontraram um menino e lhe perguntaram se, em troca de um bom pagamento, ele se proporia a descer por uma corda e apanhar a flor.
O garoto foi até à beira do precipício e, com seus olhos infantis, mediu a boca enorme da fenda e respondeu: “se vocês esperarem um pouco, eu lhes darei a resposta. Volto logo.”
Algum tempo depois ele retornou, seguido por um senhor de cabelos grisalhos.
Aproximou-se do chefe da expedição científica e disse:
“Agora estou pronto para descer e pegar a flor, se este homem segurar a corda. Ele é meu pai.”
Confiança no pai!…
Seria tão salutar para as nossas vidas se tivéssemos confiança plena em Deus, nosso pai!
Confiança que nos permitiria viver mais tranqüilos, guardando a certeza de que esta embarcação chamada terra está à deriva. O divino pai a conduz, atento e compassivo.
Se existem injustiças aparentes, guerras e rumores de guerra, fome e dor o pai está atento, providenciando tudo no momento certo e oportuno, colocando as criaturas nos lugares exatos conforme suas necessidades espirituais.
Confiança que nos ensina que não devemos nos afadigar na precipitação, pois há o tempo da sementeira como há da colheita.
Confiança que nos oferece forças para solucionar problemas em vez de afastá-los. Que nos permite olhar a dor com outro entendimento. Não como o espinho do resgate mas a força-estímulo para a vida, desafio para o avanço e a auto-realização.
Confiança que é dínamo gerador de poderosas energias, mediante as quais se estabelecem os contatos com as fontes augustas da vida, donde fluem e refluem as forças que movem as montanhas das dificuldades.
Confiança que lhe permite superar os receios, graças à luz que elimina todas as sombras.
Confiança que se transforma em coragem, nesse ardor que impele o homem a realizar alguma coisa e a fazer algo em benefício alheio.
Confiança em Deus, o Pai, que zela por nós e governa as nossas vidas.
***
Nos dias de luta, recorde que Jesus, o doce Rabi Galileu, nos ensinou que tudo o que pedimos ao Pai, em nome dEle, o Pai nos concede.
Recorde, ainda, que Jesus disse que nenhum pai dá uma pedra ao filho que lhe pede pão. Assim também nosso Pai nos atende as rogativas, velando pelos nossos destinos.
Pense nisso e siga mais tranqüilo na vida, guardando a certeza de que Deus é Pai e “segura as cordas” da sua vida, e de todas as nossas vidas.
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