São duas as
causas que freqüentemente nos impedem de sentir a "alegria de
trabalhar".
Uma, é a atitude mental de considerar o trabalho como
"castigo", "algo que foi imposto", "algo que deve ser
feito", em vez de considerá-lo algo que tomamos para nós, porque o
queríamos.
Quando nossa mente está dominada pela idéia de obrigatoriedade,
mesmo os trabalhos mais interessantes e agradáveis acabam sendo um sacrifício.
Quando não sentimos amor pelo trabalho, torna-se impossível
concentrarmo-nos nele, o que vem a se constituir a segunda causa da perda da
alegria de trabalhar.
Nada contribui mais para a perda da força vital do que
trabalharmos com a mente dispersa, pensando ao mesmo tempo em diversas coisas,
em vez de concentrarmos nossa mente naquilo que estamos fazendo.
Um trabalho ao qual dedicarmos nossa alma jamais nos deixará
esgotado.
Isto porque, em tal trabalho, quanto mais nos dedicarmos, mais a
nossa VIDA se manifestará através dele.
O cansaço nada mais é que o estado decorrente de não conseguirmos
manifestar nossa VIDA livre e plenamente através do trabalho.
Se você não gosta de seu trabalho e o executa só porque é seu
dever, certamente ficará muito mais cansado do que se trabalhasse com
satisfação e com amor.
Se o amor não estiver presente em seu trabalho, a VIDA não estará
presente, e consequentemente estaremos nos exaurindo gradativamente.
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